Variação da temperatura corporal de caprinos e ovinos sem-lã em Sobral
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1984.v19.15973Palavras-chave:
temperatura retal, região tropical, tolerância ao calorResumo
Foi conduzido um experimento em Sobral, CE, região semi-árida do Nordeste do Brasil, visando medir a temperatura corporal pela manhã (7:00 h) e à tarde (14:00 h), em animais de diferentes raças de ovinos sem-lã e caprinos, depois de terem permanecido expostos à radiação solar sob condições simuladas de pastejo. Em geral, não houve diferença entre as espécies ovina e caprina. No entanto, diferenças significativas (P<0,05) foram observadas entre as raças estudadas quando as médias das temperaturas corporais foram calculadas separadamente, de manhã e à tarde. A máxima elevação na temperatura retal foi observada às 14:00 h, em caprinos da raça Canindé e ovinos da raça Santa Inês, enquanto um aumento relativamente menor foi exibido pelos caprinos das raças Bhuj e Anglo -Nubiana e pelos ovinos da raça Morada Nova. Uma menor elevação na temperatura retal é considerada como índice de melhor adaptabilidade. A variação periódica das médias da temperatura corporal tomada às 14:00 h, em geral, foi estreitamente associada às flutuações ocorridas na temperatura ambiente no período da tarde.