Contribuição ao estudo da anatomia patológica da anaplasmose bovina

Autores

  • Jefferson Andrade dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1967.v2.17947

Resumo

O autor estuda as lesões anátomo e histopatológicas da anaplasmose. Trabalhou com 69 bovinos mortos pela infecção, sendo que em 54 a moléstia era provocada artificialmente para efeitos de premunição, enquanto que nos 15 outros a doença era espontânea. Os animais do 1º grupo, isto é, dos portadores da doença artificial, eram adultos jovens das diferentes raças européias e importados da Europa, dos Estados Unidos, da Argentina e do Uruguai; destinavam-se a trabalhos de reprodução. O 2º grupo era constituído de bovinos que tiveram a doença espontânea, transmitida provavelmente pela picada de carrapatos. Este lote era formado, via de regra, de bezerros e procediam de fazendas localizadas na Baixada Fluminense. As lesões anatomopatológicas mais frequentes na doença artificial foram: a esplenomegalia, a icterícia hepática, as hemorragias petequiais do epicárdio e a icterícia generalizada. Na doença natural as lesões mais comuns foram: a esplenomegalia, a anemia e o espessamento exagerado da bile. A broncopneumonia constituiu em ambas as manifestações da doença, a complicação mais frequente. As lesões histopatológicas mais comumente observadas em ambos os tipos de infecção foram uma esteatose hepática à qual se associava com frequência uma necrose centro lobular, tomando o material necrosado um aspecto filamentoso.

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Como Citar

Santos, J. A. dos. (2014). Contribuição ao estudo da anatomia patológica da anaplasmose bovina. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2(1), 391–410. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1967.v2.17947

Edição

Seção

ERRATA