Identificação de biótipos B, Q e nativo brasileiro do complexo da espécie Bemisia tabaci por meio de marcadores Scar

Autores

  • Paulo Roberto Queiroz Instituto Mato‑Grossense do Algodão, Rua Engenheiro Edgard Prado Arze, no 1.777, Edifício Cloves Vettorato, 2o Andar, Quadra 03, Setor A, Centro Político Administrativo, CEP 78049‑015 Cuiabá, MT.
  • Erica Soares Martins Instituto Mato‑Grossense do Algodão, Rua Engenheiro Edgard Prado Arze, no 1.777, Edifício Cloves Vettorato, 2o Andar, Quadra 03, Setor A, Centro Político Administrativo, CEP 78049‑015 Cuiabá, MT.
  • Nazaré Klautau Universidade de Brasília
  • Luzia Lima Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Parque Estação Biológica, Avenida W5 Norte (Final), Caixa Postal 02373, CEP 70770‑917 Brasília, DF.
  • Lilian Praça Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Parque Estação Biológica, Avenida W5 Norte (Final), Caixa Postal 02373, CEP 70770‑917 Brasília, DF.
  • Rose Gomes Monnerat Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Parque Estação Biológica, Avenida W5 Norte (Final), Caixa Postal 02373, CEP 70770‑917 Brasília, DF.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.20475

Palavras-chave:

Aleyrodidae, commodities, amostras de campo, marcador molecular, mosca-branca

Resumo

O objetivo deste trabalho foi desenvolver marcadores “sequence‑characterized amplified region” (Scar) para identificar os biótipos B, Q e nativo brasileiro da mosca-branca [Bemisia tabaci (Hemiptera: Aleyrodidae)]. Produtos de amplificação de DNA polimórfico amplificado ao acaso (RAPD), exclusivos aos biótipos B e nativo brasileiro, foram selecionados após análise de 12.000 amostras, para desenhar um conjunto de iniciadores específicos de Scar. Os marcadores Scar BT‑B1 e BT‑B3, usados para detectar o biótipo B, produziram fragmentos de PCR de 850 e 582 pb, respectivamente. O marcador Scar BT‑BR1, utilizado para identificar o biótipo brasileiro, produziu um fragmento de PCR de 700 pb. Os marcadores Scar foram testados contra o biótipo Q, e um fluxograma foi proposto para indicar os passos para tomada de decisão sobre quando usar esses iniciadores, para discriminar corretamente os biótipos. Este procedimento permitiu identificar os biótipos que ocorrem em amostras de campo, como o biótipo B. O conjunto de iniciadores utilizados permitiu discriminar os biótipos B, Q e nativo brasileiro de B. tabaci. Esses iniciadores podem ser utilizados com sucesso para identificar o biótipo B de B. tabaci em amostras de campo, e mostram apenas um biótipo específico presente em todas as culturas.

Biografia do Autor

Erica Soares Martins, Instituto Mato‑Grossense do Algodão, Rua Engenheiro Edgard Prado Arze, no 1.777, Edifício Cloves Vettorato, 2o Andar, Quadra 03, Setor A, Centro Político Administrativo, CEP 78049‑015 Cuiabá, MT.

Instituto Mato-Grossense do Algodão/Faculdades Integradas Promove de Brasília

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Publicado

2016-08-03

Como Citar

Queiroz, P. R., Martins, E. S., Klautau, N., Lima, L., Praça, L., & Monnerat, R. G. (2016). Identificação de biótipos B, Q e nativo brasileiro do complexo da espécie <i>Bemisia tabaci</i> por meio de marcadores Scar. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(5), 555–562. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.20475