Composição físico‑química do mosto e do vinho branco de cultivares de videiras em resposta a porta‑enxertos
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.21615Palavras-chave:
Vitis vinifera, Vitis labrusca, análises clássicas, polifenóis, vinhos de mesaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos porta‑enxertos 'IAC 766 Campinas' e '106‑8 Mgt Ripária do Traviú' sobre as características físico‑químicas do mosto e do vinho das uvas 'IAC 116‑31 Rainha', 'IAC 21‑14 Madalena' e 'BRS Lorena'. O mosto das uvas foi avaliado quanto ao pH, sólidos solúveis (SS), acidez total (AT) e relação SS/AT. No vinho, realizaram-se as seguintes análises físico‑químicas: densidade, teor alcoólico; acidez total, volátil e fixa; pH; extrato seco; açúcares redutores; extrato seco reduzido; álcool em peso/extrato seco reduzido; dióxido de enxofre livre e total; índice de polifenóis totais (I 280), polifenóis totais, flavonoides; e atividade antioxidante. As características do mosto da 'IAC 21‑14 Madalena' não foram influenciadas pelos porta‑enxertos, no entanto, o porta‑enxerto 'IAC 766 Campinas' promoveu maior SS/AT no mosto da 'IAC 116‑31 Rainha' e menor SS/AT no da 'BRS Lorena. Os porta‑enxertos 'IAC 766 Campinas' e '106‑8 Mgt Ripária do Traviú' influenciaram o pH e o teor alcoólico do vinho da 'IAC 116‑31 Rainha', o extrato seco do vinho da 'IAC 21‑14 Madalena' e a acidez fixa do vinho da 'BRS Lorena'. Não houve influência dos porta‑enxertos sobre os compostos fenólicos e a atividade antioxidante dos vinhos.
