Conteúdo e bioconversão de isoflavonas β‑glicosídeos em agliconas nas condições de processamento do tempeh de soja
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.21840Palavras-chave:
Glycine max, Rhizopus oligosporus, daidzeína, soja fermentada, alimento funcional, genisteínaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das condições de processamento do tempeh de soja sobre o conteúdo de isoflavonas β‑glicosídeos e sobre sua bioconversão em agliconas. Diferentes tempos de maceração (6, 12 e 18 horas), cozimento (15, 30 e 45 minutos) e fermentação (18, 24 e 30 horas) com Rhizopus oligosporus a 37°C foram avaliados na preparação do tempeh. Foram utilizados grãos da cultivar 'BRS 267', e o experimento foi realizado de acordo com um delineamento composto central (23). As funções-respostas compreenderam o teor de genistina, malonildaidzina, malonilgenistina, daidzeína e genisteína, quantificadas por cromatografia líquida de ultraeficiência (CLUE). Os tempos de maceração, cozimento e fermentação alteraram o conteúdo, o perfil e a distribuição das diferentes formas de isoflavonas no tempeh. A maior bioconversão de β‑glicosídeos em agliconas ocorreu em grãos de soja macerados por 6 horas, cujos cotilédones foram cozidos por 15 minutos e submetidos à fermentação por 18 horas.Downloads
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Publicado
2016-05-19
Como Citar
Borges, C. W. C., Carrão‑Panizzi, M. C., Mandarino, J. M. G., da Silva, J. B., Benedetti, S., & Ida, E. I. (2016). Conteúdo e bioconversão de isoflavonas β‑glicosídeos em agliconas nas condições de processamento do tempeh de soja. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(3), 271–279. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.21840
Edição
Seção
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS