Erosão hídrica em diferentes sistemas de cultivo e níveis de cobertura do solo

Autores

  • Wilk Sampaio de Almeida Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, BR 435, km 63, CEP 76.993-000, Colorado do Oeste, RO.
  • Daniel Fonseca de Carvalho Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia, BR‑465, Km 7, CEP 23897‑000 Seropédica, RJ.
  • Elói Panachuki Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Departamento de Agronomia, CEP 79200‑000 Aquidauana, MS.
  • Wander Cardoso Valim Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Departamento de Agronomia, CEP 79200‑000 Aquidauana, MS.
  • Sonia Armbrust Rodrigues Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Departamento de Agronomia, CEP 79200‑000 Aquidauana, MS.
  • Carlos Alberto Alves Varella Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia, BR‑465, Km 7, CEP 23897‑000 Seropédica, RJ.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22438

Palavras-chave:

Glycine max, Urochloa ruziziensis, perda de solo e água, chuva simulada.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar, sob chuva simulada, o efeito da cobertura vegetal sobre a erosão de um Argissolo Vermelho, no Estado de Mato Grosso do Sul, nos seguintes sistemas de cultivo: soja, com preparo convencional; soja, em plantio direto; pastagem estabelecida, sem pisoteio animal; e condição de
solo exposto, como padrão de comparação. A cada 20 dias, foram tiradas fotografias digitais para a estimativa da cobertura do solo, e chuvas simuladas de 60 mm h-1 foram aplicadas às parcelas experimentais, com uso do simulador portátil de chuvas. As perdas de solo, quantificadas a cada 2 min, variaram de 3,10 a 11,40 Mg ha-1, no solo exposto, e de 0,03 a 0,19 Mg ha-1 na pastagem; as perdas de água variaram de 300 a 555 m3 ha‑1, no solo exposto, e de 63 a 229 m3 ha-1, no cultivo de soja sob plantio direto. As perdas de solo diminuíram com o aumento da cobertura vegetal. Na pastagem, a máxima cobertura foi de 98,10%. Os efeitos benéficos do preparo convencional são temporários, o que torna o solo mais suscetível à erosão do que os sistemas conservacionistas.

Biografia do Autor

Daniel Fonseca de Carvalho, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia, BR‑465, Km 7, CEP 23897‑000 Seropédica, RJ.

http://lattes.cnpq.br/4871187664578422 Seropédica, RJ

Elói Panachuki, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Departamento de Agronomia, CEP 79200‑000 Aquidauana, MS.

UEMS - unidade universitária de Aquidauana

Wander Cardoso Valim, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Departamento de Agronomia, CEP 79200‑000 Aquidauana, MS.

UEMS - unidade universitária de Aquidauana

Sonia Armbrust Rodrigues, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Departamento de Agronomia, CEP 79200‑000 Aquidauana, MS.

UEMS - unidade universitária de Aquidauana

Carlos Alberto Alves Varella, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia, BR‑465, Km 7, CEP 23897‑000 Seropédica, RJ.

Departamento de Engenharia - UFRRJ

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Publicado

2016-10-17

Como Citar

Almeida, W. S. de, Carvalho, D. F. de, Panachuki, E., Valim, W. C., Rodrigues, S. A., & Varella, C. A. A. (2016). Erosão hídrica em diferentes sistemas de cultivo e níveis de cobertura do solo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(9), 1110–1119. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22438