Resposta fisiológica de clone de café Conilon sensível à deficiência hídrica enxertado em porta-enxerto tolerante

Autores

  • Vânia Aparecida Silva Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais
  • Werner Camargos Antunes Universidade Federal de Viçosa
  • Breno Lourenzzo Salgado Guimarães Universidade Federal de Viçosa
  • Rita Márcia Cardoso Paiva Universidade Federal de Viçosa
  • Vanisse de Fátima Silva Universidade Federal de Lavras
  • Maria Amélia Gava Ferrão Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural
  • Fábio Murilo DaMatta Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Vegetal
  • Marcelo Ehlers Loureiro Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Vegetal

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2010.v45.2325

Palavras-chave:

Coffea canephora, deficit hídrico, eficiência no uso da água, enxertia, prolina, tolerância à seca

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar alterações fisiológicas e de tolerância à seca em clones de café Conilon (Coffea canephora) contrastantes quanto à sensibilidade ao deficit hídrico. Foram avaliadas as enxertias recíprocas entre os clones 109A, sensível ao deficit hídrico, e 120, tolerante – 120/109A, 120/120, 109A/120, 109A/109A –, além de seus respectivos pés-francos. As plantas foram cultivadas em vasos de 12 L em casa de vegetação. Após seis meses, metade das plantas foi submetida ao deficit hídrico por meio da suspensão da irrigação, até que as folhas atingissem o potencial hídrico de antemanhã de -3,0 MPa. Quando o clone 120 foi usado como porta-enxerto, as plantas apresentaram sistema radicular mais profundo, mas com menor massa, retardaram por mais tempo a desidratação celular das folhas e apresentaram maior eficiência no uso da água. Sob seca severa, os teores de amido e sacarose decresceram em todos os tratamentos, enquanto os teores de glicose, frutose, aminoácidos totais e prolina aumentaram, particularmente nos tratamentos 109A pé-franco, 109A/109A e 120/109A. Essas plantas apresentaram menor eficiência no uso da água. O acúmulo de solutos não foi associado à tolerância à seca. O uso de porta-enxertos tolerantes à seca contribui para a maior tolerância das plantas ao deficit hídrico.

Biografia do Autor

Vânia Aparecida Silva, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais

Engenheira Agrônoma formada pela Universidade Federal de Lavras, Pesquisadora Doutora em Fisiologia Vegetal da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG)

Werner Camargos Antunes, Universidade Federal de Viçosa

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal de Viçosa e Doutorando em Fisiologia Vegetal desta Universidade

Breno Lourenzzo Salgado Guimarães, Universidade Federal de Viçosa

Biólogo e Mestre em Fisiologia Vegetal formado pela Universidade Federal de Viçosa

Rita Márcia Cardoso Paiva, Universidade Federal de Viçosa

Bioquímica formada pela Universidade Federal de Viçosa e mestranda em Fisiologia Vegetal desta Universidade.

Vanisse de Fátima Silva, Universidade Federal de Lavras

Engenheira Agrônoma formada pela Universidade Federal de Lavras e Doutora pelo Departamento de Fitotecnia desta Universidade.

Maria Amélia Gava Ferrão, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal de Santa Maria e professor Doutor na Universidade Federal de Viçosa.

Fábio Murilo DaMatta, Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Vegetal

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal do Espírito Santo e professor Doutor na Universidade Federal de Viçosa

Marcelo Ehlers Loureiro, Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Vegetal

Engenheira Agrônoma formada pela Universidade Federal do Espírito Santo, Pesquisadora Doutora da Embrapa Café junto ao Incaper.

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Publicado

2011-01-20

Como Citar

Silva, V. A., Antunes, W. C., Guimarães, B. L. S., Paiva, R. M. C., Silva, V. de F., Ferrão, M. A. G., … Loureiro, M. E. (2011). Resposta fisiológica de clone de café Conilon sensível à deficiência hídrica enxertado em porta-enxerto tolerante. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 45(5), 457–464. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2010.v45.2325

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL