Indutores de resistência abióticos no controle da fusariose do abacaxi

Autores

  • Luiz Gustavo de Lima Melo Universidade Federal Rural de Pernambuco, Avenida Dom Manuel de Medeiros, s/no, Dois Irmãos, CEP 52171‑900 Recife, PE
  • Erlen Keila Candido e Silva Universidade Estadual do Maranhão, Laboratório de Fitopatologia, Caixa Postal 09, CEP 65054‑970 São Luís, MA
  • José Ribamar Muniz Campos Neto Universidade Estadual do Maranhão, Laboratório de Fitopatologia, Caixa Postal 09, CEP 65054‑970 São Luís, MA
  • Severina Rodrigues de Oliveira Lins Universidade Federal Rural de Pernambuco, Avenida Dom Manuel de Medeiros, s/no, Dois Irmãos, CEP 52171‑900 Recife, PE
  • Antonia Alice Costa Rodrigues Universidade Estadual do Maranhão, Laboratório de Fitopatologia, Caixa Postal 09, CEP 65054‑970 São Luís, MA
  • Sônia Maria Alves de Oliveira Universidade Federal Rural de Pernambuco, Avenida Dom Manuel de Medeiros, s/no, Dois Irmãos, CEP 52171‑900 Recife, PE

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.23841

Palavras-chave:

Fusarium guttiforme, Agro‑Mos, Bion, fosfitos, silicato

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de indutores de resistência abióticos no controle da fusariose (Fusarium guttiforme) do abacaxizeiro na fase pré‑colheita, em área de ocorrência natural da doença, e verificar se promoveram alterações físico‑químicas e bioquímicas nos frutos. Os produtos testados foram fosfito de potássio, fosfito de cálcio, fosfito de cobre, Agro‑Mos, silicato de cálcio, Biopirol e Bion pulverizados em campo, nas dosagens recomendadas pelos fabricantes. Fosfito de potássio, Biopirol e fosfito de cobre foram os mais eficientes na redução da incidência da fusariose do abacaxizeiro em campo, com 91,67, 70,01 e 67,68% de controle, respectivamente. As análises físico‑químicas mostraram que os tratamentos não promoveram alteração no pH, nos sólidos solúveis totais e na acidez total dos frutos, enquanto, nas análises bioquímicas, apenas a β‑1,3‑glucanase apresentou menor atividade em relação à testemunha (água destilada esterilizada), com exceção do tratamento com fosfito de potássio. Assim, a adubação foliar com fosfito de potássio e fosfito de cobre, assim como o tratamento com o Biopirol, podem auxiliar no controle da fusariose do abacaxi.

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Publicado

2016-12-02

Como Citar

Melo, L. G. de L., Silva, E. K. C. e, Campos Neto, J. R. M., Lins, S. R. de O., Rodrigues, A. A. C., & Oliveira, S. M. A. de. (2016). Indutores de resistência abióticos no controle da fusariose do abacaxi. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(10), 1703–1709. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.23841

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA