Controle do crescimento vegetativo de pereiras 'Shinseiki' por prohexadiona de cálcio e poda de raiz

Autores

  • Bruno Carra Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitotecnia, Campus Universitário, s/no, CEP 96010-900 Capão do Leão, RS.
  • José Carlos Fachinello
  • Everton Sozo de Abreu Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitotecnia, Campus Universitário, s/no, CEP 96010-900 Capão do Leão, RS.
  • Mateus da Silveira Pasa Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, Estação Experimental de São Joaquim, Rua João Araújo Lima, no 102, Jardim Caiçara, CEP 88600-000 São Joaquim, SC.
  • Daniel Spagnol Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitotecnia, Campus Universitário, s/no, CEP 96010-900 Capão do Leão, RS.
  • Marcos Antônio Giovanaz Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitotecnia, Campus Universitário, s/no, CEP 96010-900 Capão do Leão, RS.
  • Carina Pereira da Silva Rua José de Souza Borges, no 102, CEP 88600-000 São Joaquim, SC.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.24106

Palavras-chave:

Pyrus pyrifolia, qualidade de fruto, fitorreguladores, pomar adensado, vigor vegetativo, componentes da produção

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da prohexadiona de cálcio (P-Ca) e da poda de raiz (PR) no controle do crescimento vegetativo e na produção e na qualidade dos frutos de pereiras 'Shinseiki', sob condições climáticas do Sul do Brasil. O experimento foi realizado durante as safras de 2013/2014 e 2014/2015, em pomar de pereiras 'Shinseiki' com 15 anos de idade, conduzido em líder central, com espaçamento de 2x5 m entre plantas, enxertadas em porta-enxerto Pyrus calleryana. O experimento foi realizado em blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram na testemunha (sem aplicação de P-Ca e sem PR), em duas doses de P-Ca (300 e 600 mg L-1), em duas intensidades de poda de raiz (realizada em um ou nos dois lados da planta) e na poda de raiz em um lado da planta + 300 mg L-1 de P-Ca. A P-Ca reduziu o crescimento vegetativo mais efetivamente do que a PR, em ambas as safras, e a combinação de ambas as técnicas não resultou em controle adicional do crescimento vegetativo, em comparação à P-Ca utilizada sozinha. O crescimento vegetativo não foi influenciado pelo incremento nas doses de P-Ca. A maior dose de P-Ca afetou negativamente a produtividade de frutos. Quanto à qualidade de frutos, a PR aumenta o teor de sólidos solúveis totais na colheita.

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Publicado

2017-04-20

Como Citar

Carra, B., Fachinello, J. C., Abreu, E. S. de, Pasa, M. da S., Spagnol, D., Giovanaz, M. A., & Silva, C. P. da. (2017). Controle do crescimento vegetativo de pereiras ’Shinseiki’ por prohexadiona de cálcio e poda de raiz. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 52(3), 177–185. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2017.v52.24106

Edição

Seção

FRUTICULTURA