Crescimento alométrico de cordeiros ½ Dorper + ½ Santa Inês abatidos com diferentes espessuras de gordura subcutânea
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26804Palavras-chave:
alometria, rendimento comercial, cortes, musculosidade, ovinosResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento alométrico, a correlação dos cortes com as meia-carcaças e o índice de musculosidade da perna de cordeiros ½ Dorper + ½ Santa Inês abatidos com 2,0, 3,0 e 4,0 mm de espessura de gordura subcutânea (EGS). Utilizaram-se 24 cordeiros machos, não castrados, distribuídos de acordo com seu peso, em três baias coletivas. Os abates ocorreram à medida que os cordeiros atingiram a EGS pré-determinada por ultrassonografia. As meia-carcaças foram pesadas, dissecadas e separadas em cinco cortes: pescoço, paleta, costilhar, lombo e perna. Estes cortes foram dissecados e pesados em músculo, gordura subcutânea, gordura intermuscular e osso. Na paleta, cordeiros com 2,0 e 4,0 mm de EGS mostraram crescimento precoce. No costilhar, observou-se essa precocidade em cordeiros com 4,0 mm de EGS. A perna mostrou crescimento isogônico em cordeiros com 3,0 e 4,0 mm de EGS e foi o corte que melhor correlacionou-se com a meia-carcaça, independentemente da EGS. O abate de cordeiros ½ Dorper + ½ Santa Inês com 4,0 mm de espessura de gordura subcutânea permite obter melhor crescimento alométrico dos cortes paleta, costilhar e perna, bem como melhor índice de musculosidade da perna.