Respostas morfofisiológicas de dendezeiros jovens ao estresse de salinidade

Autores

  • Leticia Rios Vieira Universidade Federal de Lavras, Departamento de Química, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Vegetal, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Vivianny Nayse Belo Silva Universidade Federal de Lavras, Departamento de Química, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Vegetal, Campus Universitário, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Raphael Augusto das Chagas Noqueli Casari Embrapa Agroenergia, Parque Estação Biológica (PqEB), s/no, Edifício Embrapa Agroenergia, Caixa Postal 40.315, CEP 70770-901 Brasília, DF.
  • Paula Andrea Osorio Carmona Embrapa Agroenergia, Parque Estação Biológica (PqEB), s/no, Edifício Embrapa Agroenergia, Caixa Postal 40.315, CEP 70770-901 Brasília, DF.
  • Carlos Antônio Ferreira de Sousa Embrapa Meio-Norte, Avenida Duque de Caxias, no 5.650, Bueno Aires, Caixa Postal 001, CEP 64008-780 Teresina, PI.
  • Manoel Teixeira Souza Junior Embrapa Agroenergia, Parque Estação Biológica (PqEB), s/no, Edifício Embrapa Agroenergia, Caixa Postal 40.315, CEP 70770-901 Brasília, DF.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26809

Palavras-chave:

Elaeis guineensis, estresse abiótico, condutividade elétrica, evapotranspiração, condutância estomática, potencial hídrico

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar as características morfofisiológicas e o desequilíbrio iônico no substrato, nas raízes e nas folhas de plantas jovens de dendezeiro (Elaeis guineensis) sob diferentes níveis de estresse salino, seguindo protocolo de salinização do substrato em que o nível de sal era conhecido. Plantas bifídicas de dendezeiro foram submetidas a doses distintas de NaCl (0,0, 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0 g de NaCl por 100 g de substrato em base seca), e suas respostas morfofisiológicas foram avaliadas por um período de 12 a 14 dias. Este protocolo gerou diferentes níveis de estresse devido aos gradientes de condutividade elétrica e potencial hídrico no extrato de saturação do substrato, de acordo com o NaCl adicionado. Com base nas taxas de evapotranspiração real e nas trocas gasosas foliares, o efeito osmótico do sal refletiu negativamente na temperatura da folha, no índice de conteúdo de clorofila e nas variáveis de fluorescência da clorofila. O aumento nos níveis de Na e Cl no extrato de saturação culminou com o aumento da disponibilidade de Ca, K e Mg na solução e com o seu acúmulo nas folhas. No entanto, as plantas pouco absorveram Na e Cl. Os resultados obtidos são indicativos de que, para uma melhor caracterização das fases osmótica e iônica do estresse salino, deve-se reduzir o nível de estresse salino e aumentar o período de avaliação.

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Publicado

2020-11-26

Como Citar

Vieira, L. R., Silva, V. N. B., Casari, R. A. das C. N., Carmona, P. A. O., Sousa, C. A. F. de, & Souza Junior, M. T. (2020). Respostas morfofisiológicas de dendezeiros jovens ao estresse de salinidade. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 55(X), e01835. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2020.v55.26809