Índice de DNA e aspectos anatômicos da microenxertia de pitaia em diferentes porta-enxertos

Autores

  • Renata Amato Moreira Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Mariane Aparecida Rodrigues Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Deniete Soares Magalhães Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Leila Aparecida Salles Pio Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Dalilhia Nazaré dos Santos Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural, Laboratório de Biotecnologia, Rua Senador Jonas Pinheiro, Ponte Nova, s/no, CEP 78115-100 Várzea Grande, MT.
  • Paulo Henrique Sales Guimarães Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Exatas, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • José Darlan Ramos Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.
  • Moacir Pascoal Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Caixa Postal 3037, CEP 37200-900 Lavras, MG.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.26998

Palavras-chave:

Hylocereus polyrhizus, Hylocereus undatus, pitaya, propagação, enxerto

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade da microenxertia de pitaia amarela (Selenicereus megalanthus) sobre diferentes microporta-enxertos, com base em análises de conteúdo de DNA e anatômicas. Os porta-enxertos utilizados foram: pitaia amarela, pitaia branca (Hylocereus undatus), pitaia Saborosa (Selenicereus setaceus), e as variedades Cebra e Orejona de pitaia vermelha (Hylocereus polyrhizus). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições de cinco plantas. Após 30 dias de cultivo, avaliaram-se as seguintes características: comprimento e diâmetro dos microenxertos e dos microporta-enxertos; e comprimento de raízes, percentagem de pegamento e massa fresca dos microenxertos. Realizaram-se análises de citometria de fluxo antes e depois da microenxertia, para verificação da estabilidade genética e da ocorrência de endoreduplicação. Além disso, foram feitos cortes histológicos na região da microenxertia, para verificação das conexões dos vasos e dos tecidos entre o enxerto e o porta-enxerto. Observou-se endoreduplicação em todos os tratamentos. A quantidade de DNA do microenxerto de pitaia amarela aumentou sobre a variedade vermelha Orejona. Verificou-se a presença de conexões de vasos entre os microenxertos e os microporta-enxertos. A pitaia amarela também foi mais vigorosa quando enxertada sobre Orejona. Com base nas análises de conteúdo de DNA e anatômicas, a microenxertia de pitaia amarela in vitro é viável em todos os porta-enxertos utilizados.

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Publicado

2022-05-13

Como Citar

Moreira, R. A., Rodrigues, M. A., Magalhães, D. S., Pio, L. A. S., Santos, D. N. dos, Guimarães, P. H. S., … Pascoal, M. (2022). Índice de DNA e aspectos anatômicos da microenxertia de pitaia em diferentes porta-enxertos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 56(Y), e01867. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2021.v56.26998