Alimentação, oviposição e antibiose de Paraselenis flava em batata-doce
Palavras-chave:
Ipomoea batatas, Paraselenis flava, antixenose, melhoramento de plantas, praga de parte aérea de plantasResumo
O objetivo deste trabalho foi investigar a alimentação, oviposição e antibiose de Paraselenis flava em batata-doce. O experimento teve duas fases, conforme a seguir: a primeira foi um teste de escolhas, quando o inseto tinha acesso a todos os genótipos; a segunda foi um teste sem escolhas. Na primeira fase, 15 genótipos de batata-doce foram avaliados e divididos em três grupos de coloração de polpa, e três genótipos comerciais foram usados como tratamento-controle. Os seis genótipos menos preferidos pelo inseto foram submetidos ao teste sem escolha. Todos os testes foram realizados em laboratório, em condições controladas. A percentagem de desfolha, o número de adultos e a oviposição foram avaliados. Os compostos químicos e os tricomas foliares foram quantificados aos 90 dias após o plantio. O inseto P. flava causou desfolha em todos os genótipos de batata-doce. O inseto não depositou ovos sobre os genótipos de polpa branca LI-17, C-12 e LI-04, nem sobre os de polpa laranja C-14 e U2-05, os de polpa roxa U2-10, F-21, U1-15 e U2-12, e nem sobre o genótipo 'Luiza'. Os compostos fenólicos, flavonoides totais, açúcares totais e tricomas foliares variaram entre os genótipos. Os genótipos variam quanto aos compostos químicos e tricomas foliares, mas não se encontra correlação entre esses fatores e a resistência ao inseto P. flava.