Polinização manual de oliveiras Arbequina não autopolinizantes com uso de três cultivares doadoras de pólen
Palavras-chave:
Olea europaea, Coratina, fenologia, fisiologiaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar como a produtividade da cultivar de oliveira Arbequina, não autopolinizante, é afetada pela polinização manual com pólen das cultivares Coratina, Pendolino e Koroneiki no Brasil. O estudo foi conduzido durante dois anos-safra, e as cultivares doadoras foram escolhidas devido à proximidade dos seus períodos de floração. As inflorescências foram ensacadas durante a fase de pré-floração, e um teste de germinação in vitro foi realizado posteriormente para verificar a viabilidade dos grãos de pólen. A primeira aplicação de pólen ocorreu no terceiro dia após a antese das cultivares doadoras, e a segunda, sete dias depois. Em seguida, foram realizadas análises de produção. Nos dois anos de estudo, 'Coratina' destacou-se como doadora de polén em comparação à 'Arbequina' (controle autopolinizado) quanto aos parâmetros número de frutos viáveis (2,38 e 4,30% vs. 0,5 e 0,42%), produção por planta (23,05 e 41,64 kg por planta vs. 4,84 e 4,06 kg por planta) e produtividade (6.569,25 e 11.868,54 kg ha-1 vs. 1.379,97 e 1.159,09 kg ha-1). A polinização da 'Arbequina' com pólen da 'Coratina' aumenta o número de frutos viáveis e, consequentemente, favorece a produtividade da cultura.
