Fosfatos de rocha em dietas para suínos formuladas com base no fósforo disponível
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1991.v26.3524Palavras-chave:
dietas, desempenho, rocha fosfática, flúorResumo
Realizou-se um experimento objetivando avaliar diferentes fontes de fosfatos para suínos. Utilizaram-se 144 suínos mestiços (Landrace x Large White) de ambos os sexos, dos 22 aos 99,2 kg. Os tratamentos, dispostos num delineamento inteiramente casualizado, foram representados pelas dietas à base de milho e farelo de soja e fosfatos bicálcico, tapira, patos ou goiás. As dietas foram equivalentes em proteína, energia digestível e P disponível. O desempenho dos suínos alimentados com as dietas contendo os fosfatos bicálcico e tapira foi semelhante (P > 0,05). Entretanto, o fosfato bicálcico diferiu (P < 0,05) e, o fosfato de tapira foi similar (P > 0,05) aos que receberam fosfatos patos e goiás. O ganho de peso diário médio e a conversão alimentar dos animais foram: 804 e 2,83; 750 e 2,89; 650 e 2,88; 629 g e 3,04, respectivamente. A percentagem de cinza no terceiro metacarpiano diferiu (P < 0,05) entre os fosfatos testados, e os valores foram, respectivamente, 49,80; 50,43; 52,29 e 48,46%. As concentrações de flúor nos fosfatos patos e goiás devem ser diminuídas, para permitir seu melhor aproveitamento nas dietas para suínos.