Causas do apodrecimento de maçãs do algodoeiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1994.v29.4201Palavras-chave:
algodão, <i>Anthonomus grandis, Colletotrichum gossypii </i>, insetos, doenças do algodoeiro, percevejo-do-algodoeiro, <i>Dysdercus cingulatus</i>Resumo
O experimento foi conduzido no ano agrícola 1992/93, com o objetivo de identificar as causas do apodrecimento de maçãs do algodoeiro, quantificar as perdas por estas causas, e verificar a eficiência de inseticidas sobre os insetos que favorecem estes apodrecimentos. O delineamento experimental utilizado foi o D.B.C., com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: 1) fenitrotion 1,0 kg i.a./ha; 2) azinfos metil 0,4 kg i.a./ha; 3) metidation 0,32 kg i.a./ha; 4) endosulfan 0,7 kg i.a./ha; e 5) testemunha. Os resultados revelaram que as principais causas do apodrecimento de maçãs do algodoeiro são: o ataque de Anthonomus grandis, Horcias nobilellus e Dysdercus spp., que favorecem a penetração de fungos e bactérias e a ação de Xanthomonas malvacearum var. Campestris e Colletotrichum gossypii. Observou-se, ainda, que os melhores tratamentos contra as perdas causadas pelas pragas (bicudo + percevejos rajados e manchadores) são o endosulfan e o metidation.