Início da nodulação em sete cultivares de feijoeiro inoculadas com duas estirpes de Rhizobium

Autores

  • Fábio F. de Araújo
  • Rubens E. V. Munhoz
  • Mariangela Hungria

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1996.v31.4502

Palavras-chave:

adesão radicular, fixação biológica do nitrogênio, fator Nod, flavonóides, genes da nodulação, Rhizobium leguminosarum bv. phaseoli, Rhizobium tropici

Resumo

A nodulação precoce e manutenção de nódulos efetivos durante o florescimento do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) podem favorecer a fixação biológica do N2 nessa cultura. Dessa forma, procurou-se identificar o potencial de indução dos genes da nodulação e o potencial de atração simbiótica das raízes de sete cultivares de feijoeiro inoculadas com duas estirpes de Rhizobium. As simbioses diferiram quanto à exsudação dos indutores dos genes nod, pela planta hospedeira, e quanto à síntese de moléculas, pelo rizóbio, responsáveis pelo incremento no número de pêlos radiculares e esses dois parâmetros estiveram relacionados positivamente com a nodulação e fixação do N2. Todas as cultivares apresentaram boa adesão do rizóbio, com recuperação média de 0,72% a 8,61 % do inóculo inicial, respectivamente, na raiz primária e nas raízes secundárias. Nas cultivares de grãos bege ou amarelo, entretanto, a recuperação de células nas raízes secundárias superou em mais de dez vezes aquela encontrada nas raízes primárias, indicando um potencial para nodulação secundária. As cultivares Carioca e ESAL-580 apresentaram os melhores desempenhos simbióticos, enquanto a IAPAR-20 e a Rio Tibagi apresentaram os piores desempenhos.

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Publicado

1996-06-01

Como Citar

Araújo, F. F. de, Munhoz, R. E. V., & Hungria, M. (1996). Início da nodulação em sete cultivares de feijoeiro inoculadas com duas estirpes de <i>Rhizobium</i>. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 31(6), 435–443. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1996.v31.4502

Edição

Seção

MICROBIOLOGIA