Resposta de espécies florestais à baixa disponibilidade de oxigênio. II. Alterações na produção e distribuição de matéria seca

Autores

  • Claudinéia Regina Pelacani
  • Luiz Edson Mota de Oliveira
  • Jailson Lopes Cruz

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4822

Palavras-chave:

anoxia, inundação, produção de matéria seca, partição

Resumo

O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a produção e distribuição de matéria seca e o desenvolvimento de estruturas morfológicas de espécies florestais exóticas e nativas em condições de baixa disponibilidade de oxigênio no meio de cultivo, e identificar as que apresentam melhor adaptação a essas condições. Utilizaram-se plantas jovens das spécies de sesbânia (Sesbania sesban), ameixa (Eriobotrya japonica), seringueira (Hevea brasiliensis) e jacarandá-mineiro (Macchaerium villosum). O estudo foi realizado em casa de vegetação, e os tratamentos foram constituídos de dois níveis de disponibilidade de oxigênio no meio de cultivo em quatro repetições. O substrato utilizado foi areia grossa lavada, irrigada com solução nutritiva. Apesar do efeito negativo sobre as características avaliadas, todas as espécies sobreviveram à baixa disponibilidade de oxigênio, enquanto durou o estresse (55 dias). O desenvolvimento de raízes adventícias e lenticelas na região submersa do caule foi maior nas plantas de sesbânia e de ameixa, o que favoreceu sua sobrevivência, mas não a produção de matéria seca. As plantas de seringueira, além de terem sobrevivido, não apresentaram reduções significativas na sua produção de matéria seca total em face do estresse aplicado.

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Publicado

1998-01-01

Como Citar

Pelacani, C. R., Oliveira, L. E. M. de, & Cruz, J. L. (1998). Resposta de espécies florestais à baixa disponibilidade de oxigênio. II. Alterações na produção e distribuição de matéria seca. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 33(1), 37–41. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4822

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL