Manejo do solo e a atividade microbiana em Latossolo Vermelho-Escuro da região de Sete Lagoas, MG
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.5007Palavras-chave:
nitrogênio, mineralização, biomassa, liberação de CO2Resumo
O trabalho procurou avaliar a influência de diferentes manejos de solo na atividade microbiana de um LEd. Foram coletadas amostras de solo dos seguintes sistemas de manejo: 1. área com preparo de solo convencional e cultivado com adubação verde; 2. rotação milho feijão em área de plantio direto; 3. cultivo com sorgo granífero e preparo convencional; 4. milho para silagem e feijão e preparo convencional. O pH em água destas amostras variou de 5,5 a 6,6. As amostras de solo foram incubadas por 75 dias a 25°C, na presença e ausência de resíduo de colmo de milho (10 t/ha). Avaliaram-se o CO2 liberado, o N mineral e o teor de N imobilizado pela biomassa microbiana (biomassa N) obtido pela diferença entre a extração do N com sulfato de potássio 0,5N, de amostras fumigadas com clorofórmio, daquelas sem fumigação. Os resultados permitiram concluir que, na dependência do manejo, a incorporação de fonte energética pode reduzir o biomassa N em até 50 mg de N/g de solo. O CO2 apresentou correlação positiva com o pH na ausência de palha. O CO2 liberado foi menor em plantio direto na presença de palha.