Aditivos na ensilagem do capim-elefante. II. Qualidade das silagens amostradas por dois métodos
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.5012Palavras-chave:
Pennisetum purpureum, nutrição animalResumo
Avaliaram-se as silagens de Pennisetum purpureum Schum. cv. Guaçu, confeccionadas com a adição de 0, 8, 16 e 24% de matéria seca de rolão de milho, farelo de trigo e sacharina na forragem verde do capim picado. O delineamento usado foi o de blocos casualizados, com parcelas subdivididas; nas parcelas estudaram-se os aditivos e os níveis, e nas subparcelas, os métodos de amostragem das silagens. A ensilagem foi efetuada em barricas de plástico, nas quais foram colocados canos de pvc de 3 polegadas, com as paredes todas perfuradas. Esses canos (um por barrica) possuíam comprimentos semelhantes às alturas das barricas, e foram preenchidos, sob compactação, concomitantemente ao enchimento do silo. O primeiro método de amostragem correspondeu à silagem do interior do cano de que foi retirado no momento da abertura do silo, e o segundo método, normalmente utilizado em testes de digestibilidade, constituiu-se de amostras compostas formadas a partir das subamostras retiradas diariamente. O método de amostragem no pvc foi mais eficiente porque retirou um perfil de toda a silagem. Todas as silagens mostraram altas porcentagens de ácido lático e baixas porcentagens, ou ausência de ácido butírico, embora em todas tenham sido detectadas altas porcentagens de N amoniacal.