Efeito de auxinas sintéticas no enraizamento in vitro da macieira

Autores

  • Alberto Quezada Centellas
  • Gerson Renan de Luces Fortes
  • Nilvane Terezinha Ghellar Muller
  • Geni Varmen Zanol
  • Rejane Flores
  • Rosete Aparecida Gottinari

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5162

Palavras-chave:

micropropagation, growth substances, indol acetic acid, indol butiric acid, naphtalene acetic acid, <i>Malus domestica</i>

Resumo

Brotações de macieira (Malus domestica, Borkh), cv. Fred Hough, oriundas do processo de multiplicação in vitro, foram inoculadas em meio MS e MS/2, testando-se os reguladores de crescimento: ácido indol-3-acético (AIA); ácido indolbutírico (AIB) e ácido naftaleno acético (ANA), nas concentrações de 0, 1, 3 e 5 mM com o objetivo de observar o efeito dessas auxinas sobre o enraizamento da cultivar. Foram acrescentadas aos meios as vitaminas MS mio-inositol (100 mg/L) e sacarose (30 g/L) em meio de ágar (6 g/L). O pH do meio foi ajustado para 5,8 e a cultura foi incubada a 25 ± 2o C e 16 horas de fotoperíodo a 2.000 lux, permanecendo por 30 dias. Os tratamentos foram repetidos cinco vezes e cada repetição constou de cinco explantes inoculados em frasco de 250 mL contendo 40 mL do meio. O meio MS/2 em todas as concentrações testadas foi melhor que o MS. O ANA e o AIB, ambos na concentração de 3 mM, em meio MS/2, tiveram comportamento semelhante na porcentagem de enraizamento e no número de raízes produzidas; no entanto, o ANA provocou efeitos indesejáveis na qualidade destas, havendo formação de calo na base das brotações e raízes grossas. O AIA obteve melhor resposta nas altas concentrações, mas não foi melhor que o AIB e ANA.

Downloads

Publicado

1999-02-01

Como Citar

Centellas, A. Q., Fortes, G. R. de L., Muller, N. T. G., Zanol, G. V., Flores, R., & Gottinari, R. A. (1999). Efeito de auxinas sintéticas no enraizamento <i>in vitro</i> da macieira. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 34(2), 181–186. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1999.v34.5162

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL