Mineralogia, química e estabilidade de agregados do tamanho de silte de solos da Região Sudeste do Brasil

Autores

  • Antonio Carlos Tadeu Vitorino
  • Mozart Martins Ferreira
  • Nilton Curi
  • José Maria de Lima
  • Marx Leandro Naves Silva
  • Paulo Emílio Ferreira da Motta

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6555

Palavras-chave:

composição química, mineral, argila, dispersão

Resumo

Com o objetivo de avaliar a relação da composição mineralógica e química do solo com a estabilidade de agregados do tamanho de silte, foram realizados estudos utilizando-se amostras de horizontes A e B de diversos solos da Região Sudeste do Brasil. Amostras de TFSA foram dispersas a 12.000 rpm por 20 minutos e a fração silte foi separada por esgotamento da fração argila, constituindo-se na fração denominada pseudo-silte, a qual foi sonificada, separando-se a fração argila desagregada (por sifonamento) da fração silte propriamente dita. Estudos de correlação mostraram que as composições mineralógica e química dos solos têm efeito marcante na dispersão de argila, com reflexos na fração silte. Maiores teores de gibbsita refletem em maior estabilidade dos agregados do tamanho de silte ao passo que a caulinita proporciona efeito inverso. As formas de Al determinadas na fração pseudo-silte estão associadas à maior dificuldade de dispersão da fração argila dos solos.

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Publicado

2003-01-01

Como Citar

Vitorino, A. C. T., Ferreira, M. M., Curi, N., Lima, J. M. de, Silva, M. L. N., & Motta, P. E. F. da. (2003). Mineralogia, química e estabilidade de agregados do tamanho de silte de solos da Região Sudeste do Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 38(1), 133–141. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6555

Edição

Seção

SOLOS