Dependência das folhas cotiledonares para o crescimento inicial de pepino
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2005.v40.6990Palavras-chave:
Cucumis sativus, remoção de cotilédone, cobertura de cotilédone, matéria seca, área foliarResumo
O objetivo deste trabalho foi estudar o desempenho das folhas cotiledonares no crescimento inicial e estabelecimento de plântulas de pepino (Cucumis sativus L.). Grupos de duas plântulas uniformemente emergidas foram utilizados para quantificar o crescimento inicial e acúmulo de matéria seca, o efeito da intensidade e época de remoção dos cotilédones sobre o estabelecimento da plântula, e a contribuição de proteínas, aminoácidos e carboidratos dos cotilédones para o crescimento inicial. O estabelecimento das plântulas de pepino foi altamente dependente das folhas cotiledonares. As folhas cotiledonares foram fundamentais para o estabelecimento do sistema radicular. A presença de um cotilédone após a emissão da primeira folha verdadeira foi suficiente para manter o crescimento da parte aérea da plântula. Plântulas de pepino foram dependentes de ambas as folhas cotiledonares para sustentar o crescimento do sistema radicular, pelo menos até a equivalência entre área foliar e cotiledonar. A cobertura de uma ou ambas folhas cotiledonares antes da emissão da primeira folha verdadeira aumentou o conteúdo de carboidratos no cotilédone descoberto e nas folhas, comparado com a testemunha. O crescimento inicial de plântulas de pepino é altamente dependente das folhas cotiledonares, sendo a parte aérea menos dependente do que o sistema radicular. Danos nos cotilédones durante o crescimento inicial podem afetar o rendimento pela redução da densidade de plantas, um importante componente do rendimento, ou da taxa de crescimento e estabelecimento da plântula, que afeta a uniformidade da cultura.Downloads
Publicado
2005-06-01
Como Citar
Bisognin, D. A., Velasquez, L., & Widders, I. (2005). Dependência das folhas cotiledonares para o crescimento inicial de pepino. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 40(6), 531–539. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2005.v40.6990
Edição
Seção
FISIOLOGIA VEGETAL