Atmosfera modificada e refrigeração para conservação pós-colheita de uva 'Niagara Rosada'

Autores

  • Patrícia Cia Instituto Agronômico de Campinas,
  • Eliane Aparecida Benato Instituto de Tecnologia de Alimentos
  • Silvia Regina de Toledo Valentini Instituto de Tecnologia de Alimentos
  • Juliana Sanches Instituto Agronômico de Campinas
  • Francine Scolfaro Ponzo Insituto Agronômico de Campinas
  • Daniela Flôres ESALQ / USP
  • Maurilo Monteiro Terra Insituto Agronômico de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2010.v45.8453

Palavras-chave:

Vitis labrusca, esbagoamento, podridões

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da atmosfera modificada na conservação pós‑colheita da uva 'Niagara Rosada' armazenada sob refrigeração, em dois experimentos. No primeiro experimento avaliou-se o acondicionamento de cachosnas seguintes embalagens: papelão ondulado (testemunha); tereftalato de polietileno (PET); cloreto de polivinila (PVC) 17 μm; polietileno linear de baixa densidade (PELBD) 25 µm; e PELBD 50 µm. Em outro experimento, avaliaram-se os sistemas de acondicionamento: sacolas de plástico abertas (testemunha); polietileno de baixa densidade (PEBD) 25 μm; PEBD 25 µm, com injeção de mistura gasosa (21% O2/5% CO2); PEBD 25 µm (21% O2/10% CO2); PEBD 25 µm (21% O2/20% CO2). Os cachos foram armazenados a 1±1°C e 90±5% de umidade relativa (UR) por 28 dias, seguido de armazenamento em condições do ambiente (25±2°C e 80±5% UR). Os cachos foram avaliados quanto à perda de massa de matéria fresca, firmeza, cor das bagas, esbagoamento, sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT), relação SST/AT e incidência de podridões. O filme PELBD 50 µm, a partir do 14º dia a 1°C, seguido por mais três dias a 25°C, causou a fermentação dos cachos. As embalagens PELBD 25 µm, com ou sem injeção de mistura gasosa, e PVC 17 µm reduzem a perda de massa de matéria fresca dos cachos, mas não reduzem o esbagoamento e a incidência de podridões.

Biografia do Autor

Patrícia Cia, Instituto Agronômico de Campinas,

Centro de Engenharia e Automação (CEA)

Área de atuação: tecnologia e fitopatologia pós-colheita

Eliane Aparecida Benato, Instituto de Tecnologia de Alimentos

Grupo de Engenharia e Pós-Colheita (GEPC)

Área de atuação: tecnologia e fitopatologia pós-colheita

Silvia Regina de Toledo Valentini, Instituto de Tecnologia de Alimentos

Grupo de Engenharia e Pós-Colheita (GEPC)

Área de atuação: tecnologia pós-colheita

Juliana Sanches, Instituto Agronômico de Campinas

Centro de Engenharia e Automação (CEA)

Área de atuação: tecnologia pós-colheita

Francine Scolfaro Ponzo, Insituto Agronômico de Campinas

Doutoranda do curso de Pós-Graduação em Agricultura Tropical e Subtropical / IAC

Área de atuação: tecnologia e fitopatologia pós-colheita

Daniela Flôres, ESALQ / USP

Doutoranda do curso de Pós-Graduação em Ciências / Esalq (USP)

Área de atuação: fitopatologia

Maurilo Monteiro Terra, Insituto Agronômico de Campinas

Centro de Frutas (IAC)

Área de atuação: nutrição e adubação da videira

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Publicado

2011-01-27

Como Citar

Cia, P., Benato, E. A., Valentini, S. R. de T., Sanches, J., Ponzo, F. S., Flôres, D., & Terra, M. M. (2011). Atmosfera modificada e refrigeração para conservação pós-colheita de uva ’Niagara Rosada’. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 45(10), 1058–1065. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2010.v45.8453

Edição

Seção

ARMAZENAMENTO