Relação entre severidade da entomosporiose, desfolha e variáveis vegetativas-reprodutivas em pereira no Brasil

Autores

  • Amauri Bogo Universidade do Estado de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Avenida Luiz Camões, nº 2.090, Conta Dinheiro, CEP 88520-000 Lages, SC.
  • Mayra Juline Gonçalves Universidade do Estado de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Avenida Luiz Camões, nº 2.090, Conta Dinheiro, CEP 88520-000 Lages, SC.
  • Rosa Maria Valdebenito Sanhueza Proterra Engenharia Agronômica Ltda., BR 116, nº 7.320, Sala 02, Fátima, CEP 95200-000 Vacaria, RS.
  • Leo Rufato Universidade do Estado de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Avenida Luiz Camões, nº 2.090, Conta Dinheiro, CEP 88520-000 Lages, SC.
  • Ricardo Trezzi Casa Universidade do Estado de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Avenida Luiz Camões, nº 2.090, Conta Dinheiro, CEP 88520-000 Lages, SC.
  • Betina Pereira de Bem Universidade do Estado de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Avenida Luiz Camões, nº 2.090, Conta Dinheiro, CEP 88520-000 Lages, SC.
  • Fabio Nascimento da Silva Universidade do Estado de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Avenida Luiz Camões, nº 2.090, Conta Dinheiro, CEP 88520-000 Lages, SC.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.25898

Palavras-chave:

Entomosporium mespili, Pyrus communis, área abaixo da curva de progresso da doença, queda natural das folhas

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre severidade da entomosporiose, desfolha e variáveis vegetativas-reprodutivas de três cultivares de pera europeia no Sul do Brasil. As cultivares de pera Packham’s Triumph, Abate Fetel e William foram avaliadas quanto à severidade da entomosporiose, à desfolha e à queda natural de folhas a cada 15 dias, desde o surgimento dos primeiros sintomas no início de janeiro até o fim de abril, durante as safras de 2012/2013 e 2013/2014. As variáveis vegetativas e reprodutivas foram analisadas em julho, durante o período de dormência das plantas. Os dados da severidade da entomosporiose foram integrados ao longo do tempo e convertidos para área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). O coeficiente de determinação (R2) da regressão linear da severidade da entomosporiose versus desfolha foi significativo para todas as cultivares e as safras estudadas. A desfolha em plantas infectadas pela entomosporiose foi significativamente maior do que a queda natural de folhas nas plantas-controle tratadas com fungicidas. Houve correlação negativa entre desfolha, índice de fertilidade dos ramos e altura de plantas, o que indica que, quanto maior a desfolha, menor é o desenvolvimento das variáveis vegetativas e reprodutivas altura de planta e vigor. A severidade da entomosporiose diferiu significativamente entre as cultivares avaliadas quando a AACPD foi considerada como a variável epidemiológica diferenciadora. As cultivares de pera Abate Fetel e Williams são as mais suscetível e resistente à entomosporiose, respectivamente.

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Publicado

2018-10-19

Como Citar

Bogo, A., Gonçalves, M. J., Sanhueza, R. M. V., Rufato, L., Casa, R. T., Bem, B. P. de, & Silva, F. N. da. (2018). Relação entre severidade da entomosporiose, desfolha e variáveis vegetativas-reprodutivas em pereira no Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 53(8), 892–899. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2018.v53.25898

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA