Indução de resistência sistêmica à antracnose em feijoeiro-comum pela raça delta avirulenta de Colletotrichum lindemuthianum
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2009.v44.1236Palavras-chave:
Phaseolus vulgaris, ácido salicílico, beta‑1, 3‑glucanase, controle biológico, enzimas hidrolíticas, quitinaseResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial da raça delta avirulenta do fungo Colletotrichum lindemuthianum, como protetora contra raças virulentas deste fungo e quanto à capacidade de induzir resistência sistêmica em feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris). Quatro cultivares de feijoeiro foram avaliadas quanto às alterações nas atividades de beta-1,3-glucanase e quitinase, em dois estádios de desenvolvimento (V2 e R6), três dias após a aplicação de suspensão de esporos de C. lindemuthianum raça delta avirulenta, em comparação com aplicações de água e ácido salicílico. As plantas foram, então, infectadas com o patótipo virulento 33/95 de C. lindemuthianum em suspensão e, depois de cinco dias, foram reavaliadas quanto à atividade das enzimas. Observaram-se acréscimos significativos nas atividades da beta-1,3-glucanase e quitinase, após inoculação do fungo indutivo, nas duas avaliações, nos dois estádios de desenvolvimento. As atividades da beta-1,3-glucanase e da quitinase variaram entre as cultivares e entre os estádios de desenvolvimento das plantas. A correlação entre o índice de severidade da doença e a atividade das enzimas foi altamente significativa. O uso de C. lindemuthianum raça delta avirulenta diminuiu a severidade da doença e pode ter potencial para controlar a antracnose do feijoeiro.Downloads
Publicado
2009-03-03
Como Citar
Campos, Ângela D., Hampe, M. M. V., Ferreira, A. G., Antunes, I. F., & Castro, L. A. S. de. (2009). Indução de resistência sistêmica à antracnose em feijoeiro-comum pela raça delta avirulenta de <i>Colletotrichum lindemuthianum</i>. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 44(1), 15–21. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2009.v44.1236
Edição
Seção
FITOPATOLOGIA