Temperaturas e potenciais hídricos do solo na cultura do monocultivo e consorciado com milho, no período da seca

Autores

  • Tomás de Aquino Portes
  • Cleber Morais Guimarães
  • Homero Aidar

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1988.v23.13795

Palavras-chave:

Phaseolus vulgaris, Zea mays, umidade de solo, radiação solar, interceptação da luz

Resumo

Este experimento foi conduzido com o objetivo de identificar os fatores responsáveis pela tendência de maior rendimento do feijão da seca, no sistema consorciado com milho, em relação ao monocultivo. Os parâmetros estudados foram a temperatura e o potencial hídrico do solo (Ψs), a 10 cm e a 20 cm de profundidade, a temperatura do ar a 5 cm da superfície do solo (sob a copa dos feijoeiros) e o perfil de radiação solar na copa do milho. Concluiu-se que, em condições de escassez de chuvas, o solo onde se encontram as plantas de milho mantém-se úmido por mais tempo do que o cultivado com feijão em monocultivo. Nas parcelas consorciadas, a temperatura do ar e as do solo a 10 cm e a 20 cm de profundidade foram menores do que nas de feijão em monocultivo. A maior umidade e a menor temperatura do solo no consórcio são atribuídas à menor incidência da radiação no solo e à barreira ao vento formada pelas plantas de milho.

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Como Citar

Portes, T. de A., Guimarães, C. M., & Aidar, H. (2014). Temperaturas e potenciais hídricos do solo na cultura do monocultivo e consorciado com milho, no período da seca. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 23(2), 169–173. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1988.v23.13795

Edição

Seção

FITOTECNIA