Deficiência hídrica em feijoeiro. I. Análise de crescimento e fenologia

Autores

  • Homero Bergamaschi
  • Hamilton J. Vieira
  • José C. Ometto
  • Luiz R. Angelocci
  • Paulo L. Libardi

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1988.v23.13956

Palavras-chave:

cultivar, Phaseolus vulgaris, estresse hídrico, solos, enchimento de grãos

Resumo

Em experimento de campo, conduzido em 1983 em Piracicaba, SP, com latitude de 22o43'30" sul e altitude de 576 m, foram avaliados parâmetros de crescimento e a fenologia do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.). A cultivar Aroana 80 foi semeada em 07.07, 22.07 e 04.08. Durante uma estiagem (25.09 a 12.10), a metade do experimento foi submetida a déficit hídrico no solo. A duração do ciclo não foi afetada quando o estresse hídrico ocorreu a partir do final do enchimento de grãos. Porém, a maturação foi apressada quando o déficit se deu após a emissão dos primeiros legumes, e retardada quando o estresse ocorreu durante a formação dos botões florais e a floração. A taxa de crescimento da cultura e a taxa assimilatória líquida foram reduzidas durante um período de precipitações frequentes, alta nebulosidade e temperaturas relativamente baixas (1o a 24.09). Também decresceram juntamente com o índice de área foliar, sob déficit hídrico, da formação dos botões florais ao enchimento de grãos. A deficiência hídrica causou abscisão de órgãos reprodutivos, menor expansão foliar e menor crescimento das plantas. Estas respostas foram mais evidentes em plantas menos desenvolvidas. Houve variação estacional da área foliar específica, inversa à demanda evaporativa da atmosfera.

 

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Como Citar

Bergamaschi, H., Vieira, H. J., Ometto, J. C., Angelocci, L. R., & Libardi, P. L. (2014). Deficiência hídrica em feijoeiro. I. Análise de crescimento e fenologia. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 23(7), 733–743. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1988.v23.13956

Edição

Seção

FITOTECNIA