Estudo do balanço iônico na absorção de nutrientes no milho

Autores

  • Filomena Leonor I. M. da Silva
  • Manlio S. Fernandes
  • José Ronaldo Magalhães

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1987.v22.14333

Palavras-chave:

Zea mays, influxo de nutrientes, balanço de cargas, inibidor de nitrificação, CTC de raízes

Resumo

Com o objetivo de estudar o balanço de íons e seu efeito na absorção de nutrientes em milho (Zea mays L.) foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação, utilizando-se dois solos diferindo amplamente em textura, poder tampão, teor de nutrientes e pH: um Brunizem Avermelhado, textura média/argilosa, e um solo Hidromórfico, distrófico (série Ecologia). Plantas de milho (sintético IPEACS) receberam nitrogênio parceladamente, com (CNS) e sem (SNS) inibidor de nitrificação N-SERVE. As colheitas foram efetuadas aos 28, 43 e 58 dias após o plantio. Em geral, as plantas crescidas no solo Brunizem se desenvolveram melhor no tratamento SNS enquanto que no Hidromórfico o tratamento CNS apresentou os melhores resultados. As características físicas dos dois solos afetaram os parâmetros radiculares estudados, influenciando com isso a absorção de íons, enquanto que o uso do inibidor de nitrificação em si não causou grandes mudanças na morfologia das raízes ou outros parâmetros ligados ao desenvolvimento radicular. A capacidade de troca catiônica (CTC) de raízes manteve-se uniforme ao longo do período experimental, parecendo não haver diferenças entre os experimentos. As correlações entre CTC e velocidade de absorção de íons foram, em geral, idênticas para todos os nutrientes.

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Como Citar

Silva, F. L. I. M. da, Fernandes, M. S., & Magalhães, J. R. (2014). Estudo do balanço iônico na absorção de nutrientes no milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 22(3), 331–337. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1987.v22.14333

Edição

Seção

SOLOS