Estudo do balanço iônico na absorção de nutrientes no milho
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1987.v22.14333Palavras-chave:
Zea mays, influxo de nutrientes, balanço de cargas, inibidor de nitrificação, CTC de raízesResumo
Com o objetivo de estudar o balanço de íons e seu efeito na absorção de nutrientes em milho (Zea mays L.) foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação, utilizando-se dois solos diferindo amplamente em textura, poder tampão, teor de nutrientes e pH: um Brunizem Avermelhado, textura média/argilosa, e um solo Hidromórfico, distrófico (série Ecologia). Plantas de milho (sintético IPEACS) receberam nitrogênio parceladamente, com (CNS) e sem (SNS) inibidor de nitrificação N-SERVE. As colheitas foram efetuadas aos 28, 43 e 58 dias após o plantio. Em geral, as plantas crescidas no solo Brunizem se desenvolveram melhor no tratamento SNS enquanto que no Hidromórfico o tratamento CNS apresentou os melhores resultados. As características físicas dos dois solos afetaram os parâmetros radiculares estudados, influenciando com isso a absorção de íons, enquanto que o uso do inibidor de nitrificação em si não causou grandes mudanças na morfologia das raízes ou outros parâmetros ligados ao desenvolvimento radicular. A capacidade de troca catiônica (CTC) de raízes manteve-se uniforme ao longo do período experimental, parecendo não haver diferenças entre os experimentos. As correlações entre CTC e velocidade de absorção de íons foram, em geral, idênticas para todos os nutrientes.