Produção de ovos de nematódeos gastrintestinais em vacas Nelore, durante o período periparto

Autores

  • Ivo Bianchin
  • Michael Robin Honer
  • João Baptista Esmela Curvo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1987.v22.14702

Palavras-chave:

epidemiologia, parasitologia, bovinos de corte, Cooperia, Haemonchus, cerrado

Resumo

Foi avaliada a influência das épocas de pré e pós-parto sobre a contagem de ovos de nematódeos nas fezes de bovinos de corte. Utilizaram-se 32 vacas Nelore prenhes, sendo 8 de primeira, 12 de segunda e 12 de terceira cria, como parto previsto para o mês de outubro. Para determinação do número de ovos por grama de fezes (OPG) e coproculturas, foi feita uma coleta de fezes antes do parto (aproximadamente quinze dias antes), uma por ocasião do parto e seis coletas semanais após o parto. Não houve interação significativa entre o número de crias das vacas com os valores de OPG nas diferentes coletas. Não foi observada diferença significativa, nos valores de OPG, antes e depois do parto, apesar de ter havido uma tendência de aumento no dia do parto e nas duas semanas após o parto. As vacas de primeira cria apresentaram média de OPG maiores do que as vacas de segunda e terceira crias, tanto antes como depois do parto (P<0,05). A Cooperia foi o nematódeo que mais contribuiu para o aumento de OPG. Levando-se em consideração o aumento de OPG das vacas e estudos epidemiológicos anteriores, é recomendada a dosificação das vacas no mês de julho ou agosto.

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Como Citar

Bianchin, I., Honer, M. R., & Curvo, J. B. E. (2014). Produção de ovos de nematódeos gastrintestinais em vacas Nelore, durante o período periparto. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 22(11/12), 1239–1243. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1987.v22.14702

Edição

Seção

VETERINÁRIA