Influência da altura e da frequência de corte sobre algumas características da rebrota do capim-andropógon

Autores

  • Ary Drudi
  • Vanildo Favoretto
  • Ricardo Andrade Reis

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1986.v21.14776

Palavras-chave:

manejo, época de corte, carboidratos totais não estruturais

Resumo

O presente trabalho foi conduzido na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, campus de Jaboticabal, SP, com o objetivo de avaliar o melhor manejo do capim-andropogon (Andropogon gayanu: Kunth var. bisquamulatus (Hochst.) Hack). O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial; foram estudadas três alturas (10 cm, 20 cm e 30 cm acima do solo), duas frequências (35 e 42 dias) e quatro épocas de corte. O vigor de rebrota não foi afetado pelas frequências e alturas de corte, porém foi maior por ocasião das duas primeiras épocas de corte, quando foram observadas também menores percentagens de perfilhos decapitados. De maneira geral, observou-se uma elevação tardia dos pontos de crescimento no decorrer do período em que foram efetuados os cortes. As plantas revelaram tendência de acumular maiores teores de carboidratos totais não estruturais (CTNE) na base dos colmos do que no sistema radicular. O teor desses compostos declinou acentuadamente nos sete primeiros dias após cada corte, indicando que as plantas podem ter utilizado parte dos mesmos na rebrota, o que foi observado pela recuperação dos níveis de CTNE aos 21 dias de desenvolvimento.

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Como Citar

Drudi, A., Favoretto, V., & Reis, R. A. (2014). Influência da altura e da frequência de corte sobre algumas características da rebrota do capim-andropógon. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 21(4), 409–416. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1986.v21.14776

Edição

Seção

FITOTECNIA