Níveis energéticos em rações de suínos em crescimento e terminação

Autores

  • Valdomiro Costa
  • Elias Tadeu Fialho
  • Alfredo Ribeiro de Freitas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1985.v20.15080

Palavras-chave:

alimentação, energia, desempenho, carcaça

Resumo

O experimento foi realizado no Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves, em Concórdia, SC, no período de agosto a novembro de 1983. Teve por objetivo verificar o desempenho e característica de carcaça de suínos alimentados com rações contendo 3.150, 3.300, 3.450 e 3.600 kcal ED/kg, combinados com 16% e 14% de proteína bruta no período de crescimento e terminação, respectivamente. Foram utilizados 128 suínos (64 machos castrados e 64 fêmeas), com peso médio inicial 21,4 ± 0,5 kg, alojados em número de quatro por baia. Paralelamente, foi conduzido um ensaio de digestibilidade com 12 suínos com 24,8 ± 0,6 e 12 com 69,0 ± 0,5kg de peso. No período total, o ganho médio diário de peso (0,860; 0,846; 0,846; 0,890 kg) não foi influenciado (P > 0,05), mas a conversão alimentar (2,94; 2,85; 2,88; 2,63) melhorou linearmente com o aumento do nível de energia na ração. O menor nível de ED porporcionou carcaças com menor espessura de toucinho, maior área de olho de lombo e melhor relação carne/gordura (P < 0,05). Os machos castrados cresceram significativamente (P < 0,05) mais rápido, consumiram mais ração, tiveram menor área de olho de lombo e maior relação carne/gordura que as fêmeas. A digestibilidade da matéria seca e da proteína bruta melhorou com o aumento do nível de energia das rações.

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Como Citar

Costa, V., Fialho, E. T., & Freitas, A. R. de. (2014). Níveis energéticos em rações de suínos em crescimento e terminação. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 20(2), 245–251. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1985.v20.15080

Edição

Seção

ZOOTECNIA