Adubação fosfatada e potássica em cultura de soja no Estado do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1983.v18.15241Palavras-chave:
Glycine max (L.) Merrill, sulco de semeadura, método de MehlichResumo
No período de 1974 a 1977, foram conduzidos vários experimentos de adubação com a cultura da soja (Glycine max (L.) Merrill), no Estado do Paraná, visando: a) estudar o efeito de níveis de adubação fosfatada e potássica aplicadas no sulco de semeadura; b) determinar classes de resposta da soja em função dos teores de fósforo e potássio do solo, indicados pelo método de Mehlich. Os resultados evidenciaram: a) melhor resposta à adubação fosfatada em solos de cultivo recente do que nos de cultivo antigo com a sucessão trigo-soja; comprova-se, assim, a capacidade da soja em aproveitar o fósforo residual de culturas anteriores; b) a adubação potássica não promoveu aumentos expressivos na produção de soja. Para os solos com baixos teores de P residual, foram estabelecidas as seguintes faixas de disponibilidade do nutriente, indicadas pelo método de Mehlich: muito baixo (inferior a 1,5 ppm), baixo (1,5 - 3,0 ppm), médio (3,0 - 6,5 ppm) e alto (superior a 6,5 ppm); o método de análise empregado foi ineficiente para a avaliação da disponibilidade de P residual.