Relações entre a evapotranspiração do milho e as fórmulas de Penman e Thornthwaite

Autores

  • Ronaldo Matzenauer
  • Sérgio Luis Westphalen
  • Homero Bergamaschi

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1983.v18.15463

Palavras-chave:

evaporação, maturação fisiológica, lisímetros, pendoamento, espigamento

Resumo

Em trabalho realizado na Estação Experimental de Taquari, RS, 29º48'15" de latitude Sul e 76 m de altitude, foi determinada a relação entre a evapotranspiração (ET) da cultura do milho (Zea mays L.), obtida através de lisímetros de drenagem durante quatro anos (1976 a 1980), com a fórmula de Penman para estimativa da evaporação (Eop) e com a fórmula de Thornthwaite para estimativa da evapotranspiração potencial (ETt). A relação ET/Eop foi determinada por subperíodo da cultura (híbrido Pioneer X-307), sendo baixa no inicio de desenvolvimento, aumentando à medida que as plantas se desenvolviam, atingindo valores máximos (média de 1.10) durante o subperíodo pendoamento-espigamento. Após a floração, decresceu até a maturação fisiológica. Durante o ciclo da cultura, a relação ET/Eop apresentou um valor médio de 0,81. A determinação da relação ET/ETt foi mensal (de novembro a fevereiro), apresentando valores menores durante novembro e fevereiro (média de 0,96 e 0,84, respectivamente), que coincidiram com o início e o final do ciclo da cultura, e valores mais altos durante os meses de dezembro e janeiro (média de 1,34 e 1,28, respectivamente), que coincidiram com períodos de maior área foliar e atividade fotossintética da cultura. A relação ET/ETt foi de 1,12 durante o período novembro-fevereiro.

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Como Citar

Matzenauer, R., Westphalen, S. L., & Bergamaschi, H. (2014). Relações entre a evapotranspiração do milho e as fórmulas de Penman e Thornthwaite. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 18(11), 1207–1214. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1983.v18.15463

Edição

Seção

FITOTECNIA