Variação estacional da denitrificação em gramíneas forrageiras tropicais
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1983.v18.15491Palavras-chave:
raízes, adubação nitrogenada, Hyparrhenia rufa, Digitaria decumbens, Pennisetum purpureumResumo
Foi feito um experimento de campo com a finalidade de estudar a variação estacional da denitrificação associada a raízes de gramíneas forrageiras tropicais adubadas com nitrato. As gramíneas usadas foram Hyparrhenia rufa, Digitaria decumbens (cvs. Pangola A-21 e Transvala) e Pennisetum purpureum (cvs. Napier e Cameron). A denitrificação potencial foi determinada através do método de acúmulo de N2O, numa atmosfera contendo C2H2 , dezessete horas após a aplicação de 20 ml de uma solução de 20 mM N-NO3. O efeito do genótipo e da adubação nitrogenada na capacidade de denitrificar foi observado até quatro semanas após o corte das gramíneas e aplicação de N. A denitrificação variou com o genótipo e com a estação do ano. A de Pennisetum foi maior no início da estação chuvosa, e a de Digitaria foi máxima no período mais seco do ano, quando todo o NO3 aplicado para teste se perdeu como N2O, dentro de 17 horas.