Murcha da teia micélica do feijoeiro comum epidemiologia e aplicação de fungicidas
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1983.v18.15493Palavras-chave:
mela, Rhizoctonia microsclerotia, Phaseolus vulgaris, controle químico, época de pulverização, fungicidas sistêmicos, Thanatephorus cucumerisResumo
O progresso da murcha da teia micélica (Thanatephorus cucumeris) do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.), em relação ao número e à época de aplicação de diferentes fungicidas, foi estudado em três experimentos de campo na região da Transamazônica. A doença aumentou à taxa de 0,29 unidade por dia em parcelas não-tratadas, em condições favoráveis. Os fungicidas sistêmicos, benomil e oxicarboxin, foram mais eficientes na redução da taxa de infecção do que os protetores, mancozeb e oxicloreto de cobre. O aumento do número de aplicações de fungicidas sistêmicos atrasou o início da epidemia. As pulverizações feitas mais cedo, na fase vegetativa do feijoeiro, reduziram melhor a taxa de infecção e atrasaram mais o início da doença. Os resultados demonstraram, ainda, que o tamanho de lesão individual na folha aumentou de maneira exponencial.