Relações entre capacidade de troca de cátions de raízes e toxidez de alumínio em duas gramíneas forrageiras
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1984.v19.15724Palavras-chave:
Brachiaria decumbens, solução nutritiva, capacidade de troca de cátions de Raízes, espécies tolerantes a AIResumo
Foi estudado o efeito de Al (0; 0,75; 1,5; 3 e 6 ppm) sobre Brachiaria decumbens e Cenchrus ciliaris, espécies tolerante e sensível ao Al, respectivamente. Al não afetou o comprimento de raízes das duas gramíneas, mas houve redução do volume radicular em Cenchrus. Observaram-se, em Brachiaria, aumentos nos teores de K e Al em resposta a Al na solução, enquanto que, em Cenchrus, houve redução de K e aumentos nos teores de Al e Ca. Houve rápido declínio na capacidade de troca de cátions (CTC) das raízes entre 0 e 1,5 ppm, e estabilização da CTC entre 8 e 10 meq/100 g. A queda da CTC entre 0 e 0,75 ppm é acentuada em Cenchrus e gradual em Brachiaria. Em Brachiaria, observou-se uma correlação negativa entre CTC e acúmulo de K e Al, e uma correlação positiva entre CTC e acúmulo de Ca. Nenhuma correlação deste tipo foi observada em Cenchrus. Os resultados deste experimento sugerem que, em Brachiaria, o bloqueio de cargas das raízes por Al favorece a absorção de K em relação a Ca.