Desenvolvimento e sobrevivência de larvas infectantes de nematódeos gastrintestinais de bovinos, durante a estação seca, no Pantanal Mato-Grossense
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1982.v17.15948Palavras-chave:
Parasitose, larvas infectantes, longevidade, meio ambienteResumo
Com a finalidade de observar a sobrevivência e a migração das larvas infectantes de nematódeos gastrintestinais parasitas de bovinos, foram colocados mensalmente bolos fecais em pasto de capim-pangola (Digitaria decumbens), previamente vedado. A partir da deposição, em intervalos de 25 a 35 dias, o bolo fecal e a vegetação ao seu redor foram analisados quanto à presença e quantidade de larvas infectantes. Concluiu-se que, na região estudada, durante a estação seca, o bolo fecal oferece condições à sobrevivência das formas de vida livre. A migração das larvas infectantes dos bolos fecais para o pasto aumentou quando houve precipitação pluviométrica e o aumento foi proporcional à intensidade e frequência das chuvas. Do total de larvas recuperadas no pasto, 66% foram do gênero Cooperia, 17,3% de Haemonchus e 16,5% identificadas como Oesophagostomum sp. larvas de Trichostrongylus ocorreram em números inexpressivos.