Avaliação de populações de leucena para tolerância ao alumínio III. Critérios para avaliação de tolerância
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1984.v19.16058Palavras-chave:
Leucaena leucocephala, toxidez de alumínio, solução nutritiva, leguminosa tropical, pastagem tropicalResumo
Pelo fato de ser a análise multivariada menos conveniente que a univariada para estudos genéticos de herança, procurou-se determinar quais dos parâmetros univariados, isoladamente (comprimento da parte aérea - Y1, comprimento da maior raiz - Y2, peso seco da parte aérea - Y3, peso seco das raízes Y4, comprimento da primeira folha - Y5, número de ramificações Y6, relação peso seco da parte aérea/peso seco das raízes Y7 - e persistência dos cotilédones - Y8), sob quais concentrações de Al (0, 3, 6, 9 e 12 ppm), levam à classificação mais concordante com a análise multivariada na discriminação da tolerância ao Al em populações de leucena. A concordância entre a classificação univariada e a multivariada foi verificada através do teste de X2 em tabelas de contingência 2 x 2. Verificou-se que a melhor concordância para os dois critérios foi obtida para as variáveis Y1, Y2, Y3, Y4 e Y8 nas concentrações de 6,9 e 12 ppm de Al. A variável Y8 parece ser a que leva a resultados mais consistentes na discriminação da tolerância ao Al, além de ter a vantagem de ser facilmente avaliada (visualmente) e de a avaliação ser não destrutiva e exigir pouco manuseio da planta.