Efeito do dobramento do milho na produção do feijão consorciado
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1985.v20.16342Palavras-chave:
Zea mays, Phaseolus vulgaris, cultivaresResumo
Para verificar o efeito da prática do dobramento do milho (Zea mays L.) sobre a produção do feijão (Phaseolus vulgaris L.) consorciado, foi conduzido, na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Patos de Minas, nos anos agrícolas de 1981/82, 1982/83 e 1983/84, um experimento envolvendo duas cultivares de milho, de porte alto e baixo, e duas cultivares de feijão com hábitos de crescimento II e III. O delineamento foi o de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com cinco repetições; as parcelas constituíram as cultivares de milho, e as subparcelas, o efeito do dobramento, ou não, do milho. O dobramento do milho realizado abaixo da espiga foi efetuado após a maturação fisiológica e, logo em seguida, procedeu-se à semeadura do feijão. O dobramento do milho não afetou a sua produção e a produtividade média do feijão consorciado foi 40% inferior à do monocultivo. O dobramento do milho de porte normal não beneficiou o desempenho dos feijoeiros consorciados, porém estes apresentaram um incremento de 12% na sua produtividade, graças ao dobramento do milho de menor porte. Não houve interação significativa entre as cultivares de milho x cultivares de feijão, nem entre a prática do dobramento x cultivares de feijão.