Maturidade fisiológica de sementes de soja
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1980.v15.16620Palavras-chave:
Glycine max (L.) Merrill, coloração, vigor, germinação, matéria seca, hilo, vagensResumo
O presente trabalho, conduzido durante os anos de 1977/1978 e 1978/1979 teve como objetivo o estudo da maturação de sementes de soja (Glyeine max (L.) Merrill), cultivares ‘Bragg' e ‘UFV-1', procurando associar a maturidade fisiológica a características morfológicas das sementes e das plantas. Para tanto, foram instalados experimentos de campo em delineamento de blocos casualizados, em novembro de 1977 e de 1978. Considerou-se como início do florescimento o momento em que foi constatada, por amostragem, a presença de cinco a dez plantas com, pelo menos, um racemo florescido por metro quadrado; o mesmo método foi utilizado para determinar o inicio da frutificação. Após as colheitas, efetuadas a intervalos semanais, foram avaliados, o teor de umidade, o peso da matéria seca, a germinação e o vigor das sementes, bem como a coloração das sementes e a do hilo (segundo o sistema Munsell). Após as análises dos dados e a interpretação dos resultados, concluiu-se que a coloração das sementes, do hilo e das vagens permite identificar a maturidade fisiológica de sementes de soja. Porém, o peso da matéria seca não se mostrou suficiente para caracterizar a maturidade.