Aglutininas antileptospira em soros de bovinos do Estado do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1975.v10.17144Palavras-chave:
Wolffi, tarassovi, grippotyphosa, Pomona, bratislava, cepa Mm-2Resumo
Foram examinados 1.562 soros sanguíneos de bovinos, provenientes de 64 propriedades agro-pastoris, localizadas em 28 municípios do Estado do Rio de Janeiro, pela prova de soro-aglutinação microscópica com 17 culturas vivas de leptospiras como antígeno. Reações positivas com títulos a partir de 1:100 foram observadas em 21,85% dos soros, envolvendo principalmente os sorotipos wolffi, tarassovi, grippotyphosa, pomona, brastislava e a cepa Mn-2. Os títulos aglutinantes mais elevados encontrados foram com a cepa Mm-2 (1:102.400) e os sorotipos wolffi (1:12.800) e pomana (1:3.200). Co-aglutinações também foram observadas com frequência. Em 54 das 64 propriedades visitadas (84,37%) foram encontrados bovinos com reações positivas contra Leptospira. As microrregiões homogêneas, assim como as altitudes, afetaram a prevalência de animais reagentes, ocorrendo um percentual mais alto nas regiões com altitude até 400 metros. Os municípios de maior prevalência de reações positivas foram Cabo Frio, Miracema, Nova Iguaçu e Macaé. A utilização de combinações de soros na prova de triagem dos positivos demonstrou ser de grande utilidade, proporcionando economia acentuada de tempo e material.