Resposta da mandioca à adubação mineral e a métodos de aplicação do potássio em solos de baixa fertilidade
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1974.v9.17240Palavras-chave:
Manihot esculenta GrantzResumo
São relatados os resultados de sete experimentos de campo, instalados em solos de baixa fertilidade em dois municípios do Estado do Rio de Janeiro, onde se pesquisou a resposta da mandioca (Manihot esculenta Grantz) aos macronutrientes nitrogênio, fósforo e potássio e a métodos de aplicação deste último elemento, relativamente à produção. Os esquemas experimentais foram os de blocos ao acaso e parcelas subdivididas a partir do fatorial 3a, sendo nas subparcelas o potássio aplicado no plantio com os demais macronutrientes e parceladamente na época de aplicação do nitrogênio. As análises estatísticas revelaram o fósforo como o elemento de maior necessidade para o aumento da produtividade da mandioca, mostrando um aumento médio de 86% na produção quando se usou a dose P1 (40 kg/ha de P2O5) e de apenas 8% de P1 para P2 (80 kg/ha de P2O5), revelando a análise econômica, para São João da Barra, o nível de 67 kg/ha de P2O5, com uma produção de 29.749 kg/ha, como o indicado para o tipo de solo estudado, nesse município. Não houve efeito do nitrogênio e do potássio, assim como para métodos de aplicação do último elemento. Nos ensaios realizados em São Pedro da Aldeia, não houve efeito para nenhum dos elementos pesquisados.