Caracterização de grumussolos no sudoeste do Rio Grande do Sul. II. Mineralogia e gênese

Autores

  • Wenceslau J. Goedert
  • Marvin T. Beatty

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1971.v6.17673

Resumo

Análises mineralógicas quantitativas foram efetuadas em funções de silte e de argila das unidades de mapeamento Bagé e Aceguá, através do esquema de análises mineralógico-químicas de Alexiades e Jackson (1966) e da difração de raios-X. Com base nestas análises, comprovou-se que a montmorilonita é o argilo-mineral predominante. Além deste, ocorrem grandes quantidades de minerais primários (feldspatos, quartzo e micas), que estão se intemperizando com diferentes intensidades nos diversos horizontes e solos. As transformações se processam segundo as sequências comuns de intemperismo (Jackson 1964), com formação de argilas do tipo 2:1 e parte destas evoluindo para argilas em estado de intemperização mais avançado. O solo Bagé é, mineralógica e morfolôgicamente, mais evoluído, ocorrendo em paisagem mais estável. A gênese de ambos os solos está intimamente relacionada à forma da paisagem, às condições climáticas e à mineralogia do material de origem.

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Como Citar

Goedert, W. J., & Beatty, M. T. (2014). Caracterização de grumussolos no sudoeste do Rio Grande do Sul. II. Mineralogia e gênese. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 6(1), 183–193. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1971.v6.17673