Polímeros como veículos para formulações de inoculantes rizobianos
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2009.v44.1874Palavras-chave:
<i>Bradyrhizobium japonicum, Vigna unguiculata</i>, fixação biológica de nitrogênio, carboximetilcelulose, tecnologia de inoculantes, misturas poliméricasResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de misturas poliméricas de carboximetilcelulose (CMC) e amido, como veículos de inoculante para rizóbios, quanto à sua capacidade de manter células rizobianas viáveis e promover a nodulação em feijão-caupi (Vigna unguiculata). O delineamento experimental foi completamente casualizado, com três repetições. Quarenta diferentes composições poliméricas de carboximetilcelulose (CMC) e amido, compatibilizadas ou não com proporções de MgO ou ZnO, foram inicialmente avaliadas quanto à sua capacidade de manter células rizobianas viáveis pelo período de um mês. Posteriormente, veículos de inoculantes selecionados foram avaliados quanto à capacidade de manter células rizobianas viáveis pelo período de 165 dias, e seu desempenho como veículos de inoculantes foi comparado com os de inoculantes turfosos, em casa de vegetação. Células rizobianas sobreviveram melhor em misturas com 50–60% de CMC. Os agentes compatibilizantes não aumentaram a sobrevivência das células rizobianas após 30 dias de estocagem. A nodulação do feijão-caupi com o uso das misturas poliméricas não diferiu estatisticamente da nodulação com o uso da turfa. As misturas de CMC/amido, quando compatibilizadas com MgO (1%), são veículos eficientes para inoculantes rizobianos por até 165 dias de armazenamento.