Estimativa da evapotranspiração de referência a partir de dados meteorológicos limitados
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.19629Palavras-chave:
Hargreaves‑Samani, mínimo de dados, Penman‑Monteith, radiação solar, Turc, velocidade do ventoResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a estimativa da evapotranspiração de referência (ETo), para a região Sudeste do Brasil, a partir de dados meteorológicos limitados. O método de Penman‑Monteith FAO 56 (PMp) foi tomado como referência. Três cenários com dados meteorológicos limitados, obtidos de rede de estações automáticas, foram utilizados para estimação da ETo: método padrão (PMp) com uso da radiação solar estimada pelo balanço entre ondas curtas e longas (PMKrs); método padrão com uso da pressão de vapor estimada pelas temperaturas máxima e mínima, e pela umidade relativa do ar (PMea); e método padrão com uso da velocidade de vento constante (2 m s‑1; PMu2). A ETo também foi estimada pelos métodos de Hargreaves‑Samani (HS) e de Turc. Os modelos foram analisados por meio de indicadores estatísticos de desvio absoluto médio (MBE), erro relativo (ER), raiz quadrada do erro quadrático médio (RMSE) e índice de Willmott (d). O método PMea é a melhor alternativa para estimar a ETo, seguido pelos métodos PMu2, para Espírito Santo e Rio de Janeiro, e PMKrs, para São Paulo e Minas Gerais. Os maiores erros são obtidos com o método de Hargreaves‑Samani, que superestimou a ETo em comparação ao PMp, para a maioria das estações avaliadas.