Eficácia e pH de caldas de glifosato após a adição de fertilizantes nitrogenados e utilização de pulverizador pressurizado por CO2

Autores

  • Saul Jorge Pinto de Carvalho ESALQ / USP
  • Virginia Damin ESALQ / USP
  • Ana Carolina Ribeiro Dias ESALQ / USP
  • Gaspar Miura Yamasaki ESALQ / USP
  • Pedro Jacob Christoffoleti ESALQ / USP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2009.v44.1999

Palavras-chave:

absorção, acidificação, calda herbicida, dessecação, sulfato de amônio, uréia

Resumo

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a eficácia e o pH de caldas de glifosato após a adição de fertilizantes nitrogenados e utilização de pulverizador pressurizado por CO2. Em campo, foram aplicadas duas doses de glifosato (360 e 720 g ha-1), isoladas ou combinadas a duas concentrações de ureia (2,5 e 5,0 g L-1) ou sulfato de amônio (7,5 e 15,0 g L-1). Em laboratório, mensurou-se o pH de caldas de glifosato após o uso de diferentes concentrações do produto e dos fertilizantes nitrogenados e após a utilização do pulverizador pressurizado por CO2. Em todas as avaliações do experimento em campo, a menor dose de glifosato teve maior eficácia biológica após a adição de sulfato de amônio (15 g L-1) à calda. A ureia (5 g L-1) proporcionou efeitos benéficos somente na avaliação aos 28 dias após a aplicação. Em laboratório, o aumento da concentração de glifosato promoveu gradativa acidificação da calda de pulverização, com estabilização do pH da solução em 4,5. O sulfato de amônio causou pequena acidificação da calda herbicida, enquanto a ureia não alterou o pH. O uso do pulverizador pressurizado por CO2 pouco alterou o pH da calda de glifosato. A maior eficácia do glifosato após a adição de fertilizantes nitrogenados à calda está pouco relacionada com alterações no pH da solução.

Biografia do Autor

Saul Jorge Pinto de Carvalho, ESALQ / USP

Engenheiro agrônomo, licenciado em ciências agrárias, mestre em agronomia pela ESALQ/USP. Atualmente é Dourando em Fitotecnia também na Esalq/USP, atuando na área de Plantas Daninhas e Herbicidologia.

Virginia Damin, ESALQ / USP

Engenheira Agrônoma (UFLA), mestre em Solos e Nutrição de Plantas (Esalq/USP). Atualmente, encontra-se em processo de conclusão de doutorado, também em Solos e Nutrição de Plantas - Esalq/USP.

Ana Carolina Ribeiro Dias, ESALQ / USP

Engenheira Agrônoma e Mestre em Fitotecnia - Esalq/USP. Atualmente é aluna de doutorado, também da Esalq/USP.

Gaspar Miura Yamasaki, ESALQ / USP

Graduando em Engenharia Agronômica - Esalq/USP. Estagiário da seção de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas.

Pedro Jacob Christoffoleti, ESALQ / USP

Engenheiro Agrônomo, Ph.D., Professor Associado do Departamento de Produção Vegetal - Esalq/USP. Orientador de Doutorado em Fitotecnia.

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Publicado

2010-11-18

Como Citar

Carvalho, S. J. P. de, Damin, V., Dias, A. C. R., Yamasaki, G. M., & Christoffoleti, P. J. (2010). Eficácia e pH de caldas de glifosato após a adição de fertilizantes nitrogenados e utilização de pulverizador pressurizado por CO2. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 44(6), 569–575. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2009.v44.1999

Edição

Seção

FITOTECNIA