Valor adaptativo e habilidade competitiva de azevém resistente e suscetível ao iodosulfuron em competição com o trigo

Autores

  • Franciele Mariani Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Campus Sertão, Rodovia RS 135, Km 25, Distrito Engenheiro Luiz Englert, CEP 99170‑000 Sertão, RS.
  • Leandro Vargas Embrapa Trigo, Rodovia BR‑285, Km 294, Caixa Postal 3081, CEP 99050‑970 Passo Fundo, RS.
  • Dirceu Agostinetto Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário, s/no, Caixa Postal 354, CEP 96160‑000 Capão do Leão, RS.
  • Marcos André Nohatto Instituto Federal Catarinense, Campus Avançado Sombrio, Avenida Prefeito Francisco Lummertz Júnior, no 818, Januária, CEP 88960‑000 Sombrio, SC.
  • Ana Claudia Langaro Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário, s/no, Caixa Postal 354, CEP 96160‑000 Capão do Leão, RS.
  • Thiago Vieira Duarte Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário, s/no, Caixa Postal 354, CEP 96160‑000 Capão do Leão, RS.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.20808

Palavras-chave:

Lolium multiflorum, Triticum aestivum, competição interespecífica, herbicida, planta daninha

Resumo

O objetivo deste trabalho foi identificar e comparar valores adaptativos dos biótipos de azevém (Lolium multiflorum) resistente e suscetível ao herbicida iodosulfuron e avaliar sua habilidade competitiva com o trigo (Triticum aestivum). Para avaliar o valor adaptativo, os biótipos foram semeados em vasos e coletados a cada 10 dias após a emergência, até os 80 dias. Em cada coleta, avaliaram-se estatura, área foliar e massa seca da parte aérea, e, a partir destas avaliações, foram calculadas variáveis indiretas para comparar o crescimento entre os biótipos. A habilidade competitiva foi determinada em experimento de série de substituição, tendo-se variado a proporção da cultura e do competidor. As proporções testadas foram: 100:0 (estande puro do trigo), 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100% (estande puro do biótipo de azevém resistente ou suscetível); já as variáveis avaliadas foram área foliar e massa seca. Os resultados dos estudos comparativos de crescimento mostraram similaridade entre os biótipos de azevém resistente e suscetível ao iodosulfuron, o que não caracterizou efeito pleiotrópico decorrente da resistência. Quanto à habilidade competitiva, a competição interespecífica é prejudicial para o biótipo resistente, enquanto, para o biótipo suscetível, independe o competidor. A cultura do trigo mostra habilidade competitiva superior a dos biótipos de azevém resistente e suscetível.

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Publicado

2016-08-23

Como Citar

Mariani, F., Vargas, L., Agostinetto, D., Nohatto, M. A., Langaro, A. C., & Duarte, T. V. (2016). Valor adaptativo e habilidade competitiva de azevém resistente e suscetível ao iodosulfuron em competição com o trigo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(6), 710–719. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.20808

Edição

Seção

FITOSSANIDADE