Desempenho da soja em consequência de manejo de pastagem, época de dessecação e adubação nitrogenada
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2015.v50.21110Palavras-chave:
Glycine max, Urochloa ruziziensis, intensidade de pastejo, sistema integração lavoura‑pecuária, sistema plantio diretoResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de alturas de pastejo e épocas de dessecação de uma pastagem de Urochloa ruziziensis e da adubação nitrogenada sobre o desempenho da soja. Foram testadas três alturas (15, 35 e 50 cm) de pastejo contínuo da pastagem por bovinos, durante seis meses, além de um piquete sem pastejo, que constituíram quatro experimentos distintos. Em cada experimento, utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, em arranjo de parcelas subdivididas. Nas parcelas principais, foram alocadas quatro épocas de dessecação da pastagem (35, 28, 20 e 8 dias antes da semeadura da soja); e, nas subparcelas, foram realizados dois tratamentos (sem e com 30 kg ha‑1 de N, aplicado a lanço na semeadura). O manejo da pastagem de U. ruziziensis a 35 cm de altura confere maior produtividade de grãos de soja cultivada em sucessão à pastagem. Os intervalos de 8 a 35 dias, entre a dessecação da pastagem de U. ruziziensis e a semeadura da soja, não alteram o desempenho agronômico da cultura. Após o manejo da pastagem de U. ruziziensis, a aplicação de 30 kg ha‑1 de N à soja, em semeadura, proporciona maior altura de plantas e de inserção da primeira vagem, mas não altera a produtividade de grãos.