Tratamento térmico e químico para controle da atividade da poligalacturonase no albedo do maracujá

Autores

  • Patricia Rodrigues Ferreira Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Darcy Ribeiro, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Laboratório de Tecnologia de Alimentos, Avenida Alberto Lamego, no 2.000, Parque Califórnia, CEP 28013‑602 Campos dos Goytacazes, RJ.
  • Simone Vilela Talma Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Darcy Ribeiro, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Laboratório de Tecnologia de Alimentos, Avenida Alberto Lamego, no 2.000, Parque Califórnia, CEP 28013‑602 Campos dos Goytacazes, RJ.
  • Meire Lelis Leal Martins Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Darcy Ribeiro, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Laboratório de Tecnologia de Alimentos, Avenida Alberto Lamego, no 2.000, Parque Califórnia, CEP 28013‑602 Campos dos Goytacazes, RJ.
  • Caroline Mellinger Silva Embrapa Agroindústria de Alimentos, Laboratório de Bioquímica, Avenida das Américas, no 29.501, Guaratiba, CEP 23020‑470 Rio de Janeiro, RJ.
  • Eder Dutra Resende Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Darcy Ribeiro, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Laboratório de Tecnologia de Alimentos, Avenida Alberto Lamego, no 2.000, Parque Califórnia, CEP 28013‑602 Campos dos Goytacazes, RJ.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22840

Palavras-chave:

Passiflora edulis, casca de maracujá, esterificação da pectina, inativação enzimática

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar tratamentos térmicos e químicos com Ca2+, no controle da atividade da poligalacturonase e de seus efeitos no rendimento de extração e no grau de esterificação da pectina do albedo da casca de maracujá‑amarelo (Passiflora edulis). Utilizaram-se cascas de frutos com coloração verde‑clara, as quais foram lavadas, sanitizadas, trituradas e deixadas em repouso em água, para suspensão do albedo. O albedo foi recolhido e submetido à temperatura de 90oC a 30, 60 e 120 min, ou a concentrações de cálcio de 0,01 e 1% durante 1 hora de agitação de 400 rpm, em temperatura ambiente. Realizou-se, também, o tratamento térmico do extrato enzimático bruto obtido do albedo a 65, 75 e 85°C. O tratamento térmico do albedo a 90°C não inativou a poligalacturonase após 120 min. A inativação da enzima extraída do albedo ocorreu após incubação a 65, 75 e 85°C por 30, 20 e 10 min, respectivamente. O tratamento com íons de cálcio a 1% promoveu o bloqueio enzimático e a redução no conteúdo de ácidos urônicos livres (AUL) da pectina. O tratamento do albedo de maracujá com solução de 1% de Ca2+ por 1 hora inibe a atividade da poligalacturonase e reduz o conteúdo de AUL.

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Publicado

2016-07-04

Como Citar

Ferreira, P. R., Talma, S. V., Martins, M. L. L., Silva, C. M., & Resende, E. D. (2016). Tratamento térmico e químico para controle da atividade da poligalacturonase no albedo do maracujá. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(4), 388–396. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.22840

Edição

Seção

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS